Wednesday, July 31, 2013

Bye July

Porque quando estamos de férias o tempo passa a correr....

Monday, July 29, 2013

Walls

E só os construímos porque já fomos demasiadamente magoados no passado...

Friday, July 26, 2013

Be fearless

E ao ser obrigada a ver gente tão estúpida, o melhor mesmo é passar em frente e ignorar a sua simples e triste existência.

Tuesday, July 16, 2013

Cory Monteith =(

O choque...
Lá está, são aquelas pessoas que não conhecemos mas nos habituamos a ver e desenvolvemos aquele carinho especial, ainda por cima a personagem que o tornou conhecido era tão adorável.
Mas toda a vida tem um fim e este foi o dele...Rest in peace...

Monday, July 15, 2013

Comer, comer, comer


Uma pessoa bem que estava de dieta e até a verificar resultados bem positivos mas depois vem esta vontade de comer este mundo e o outro que é uma chatice!
E depois agora no Verão, os gelados são uma tentação....

Thursday, July 11, 2013

Ignore


O difícil mesmo é ignorar certas coisas...
Mas conseguindo isso, a vida acaba por ser mais fácil, mais leve, mais feliz.

Wednesday, July 10, 2013

Costa da Caparica

Era mesmo isto que estava a precisar.
As merecidas e desejadas férias a começarem com 3 dias sozinha, quietinha, sem ninguém para me azucrinar a cabecinha. Poder realmente descansar e fazer o que me der na real gana, sem ter de dar justificações a ninguém. E depoisdisso? Que venham a família e amigos que não sou nenhuma bicha solitária!
Mas primeiro, um tempinho só para mim =)

Thursday, July 04, 2013

Tuesday, July 02, 2013

É melhor com defeito...

"Não sei muito bem de onde vem a alegria, mas tenho a certeza absoluta de que não vem das coisas perfeitas. E muito menos das perfeitinhas. Às vezes penso que é um presente oferecido no dia do batizado por uma fada madrinha, e que ninguém pode roubar, nem aquela que amuou por não ter sido convidada para a festa. A bruxa que nos deseje, à vontade, um dedo picado no fuso, porque cem anos de sono vinham mesmo a calhar, e de qualquer maneira estou segura de que acabaríamos por acordar tão felizes quanto estávamos quando a sua maldade nos adormeceu. E se for o beijo de um príncipe que nos desperta, tanto melhor, e desde que tenha esperado por nós um século inteiro, até o dispensamos de matar o dragão, que além do mais é uma espécie em vias de extinção que temos de proteger.

Ou talvez a alegria venha de todos os momentos em que acreditamos no que não vemos, em que confiamos no poder da magia e na força dos laços que nos ligam aos outros. Pelo sim pelo não, juro a mim mesma que nunca vou dizer que as fadas não existem, sob risco de ficarmos sem armas para lutar contra a depressão, a da troika e todas as outras, e sem antídotos para a voz do Vítor Gaspar.

Há ainda aquelas vezes em que posso garantir que está dentro dos bolsos, onde ficam os quadradinhos de chocolate que ali arrumámos sem pensar, entre bocadinhos de cordel e de fita-cola para remendar a alma, e o bilhetinho com um coração trespassado por uma seta, com o nosso nome de um lado e o dele do outro, que até nos dá arrepios na espinha só de lhe tocar.

O que estou certa, e quando digo certa é porque tenho mesmo a certezinha absoluta, é que a alegria não resulta de fazermos os deveres, antes de gozarmos os prazeres, nem de andarmos como formigas num carreirinho, ansiosas por abastecer a despensa para um dia de inverno, incapazes de cantar como as cigarras, nem tão-pouco da ânsia de prever tudo, controlar tudo, inebriados pela ideia de que é possível planear a felicidade e fazê-la acontecer como aquelas dietas que nos dizem exactamente o que comer a cada instante do dia. Porque, ah, pois é, estava a esquecer-me de dizer que sem o açúcar das bolas de Berlim também não há riso para ninguém.

Suspeito que a alegria está nas guerras de almofadas que adiam a hora de dormir, nas reuniões de trabalho em que ninguém tem medo de se rir de si próprio, no amor alérgico ao Dia de S. Valentim e em todas as pessoas que são capazes de começar uma refeição pela sobremesa. Por isso, desengane-se se anda à procura de um príncipe encantado ou mesmo de um lobo mau, irrepreensíveis como vem nos livros, desiluda-se se quer ser a princesa das histórias, com as medidas de uma top-model evidentemente, porque como dizia o Abrunhosa a vida são dois dias e um é para acordar. E se há coisa que não tem mesmo graça nenhuma é acordar tarde demais."

Isabel Stilwell, É melhor com defeito , Máxima de Junho